10/29/2009

Berlinda...




Nome de mulher,mas não não é uma mulher e sim várias em um corpo só e sozinho...

assim, acho , que nos sentimos quando postos na tão falada berlinda.



Poderiamos dizer que nos sentimos como seres solitários,sofredores natos quando posto face a face com ela... mas ela é uma forma de auto conhecimento, auto ajuda, sobre ajuda ou super ajuda. com ela discutimos, tiramos conclusões , erradas ou não, e magoamos ou nos deixamos magoar e nos calamos...



não , não quero te colocar na berlinda, por que é f., e desculpa a expressão, mas assim é ...mas precisava falar, arrancar, extirpar e tentar jogar fora,no ar ou lá naquele mar escuro e brilhoso cheio de luzes e esperança de um dia, quem sabe um dia , não ser posta na berlinda e não precisar clamar, implorar por ela, para te conhecer , para me conhecer, para que nos conheçamos...



berlinda...não és mulher , e tão pouco homem também, ser androgino, que nos faz pensar , refletir e falar,falar sempre como escudo, proteção , alivio...alivio...alivio...

10/28/2009

UM BATE PAPO COM HELENA (Encontro do dia 28/10/09)


Acidentes acontecem... Sim! Não há como negar.
Mas evitá-los é possível ? Claro que é. Segundo uma certa Helena:
“Se pensassem como eu penso, com certeza não aconteceriam”.
Pois é! Estamos fadados a pensar como Helena para evitar acidentes ?
Helena de Tróia ?
Não, afinal se Helena de Tróia, que casou com Menelau por escolha própria e depois fugiu com Páris, pensasse como a Helena da história que vos falo, Tróia não teria enfrentado uma guerra que durou sete anos! E francamente, uma guerra de sete anos, não é um acidente, é um prenuncio do apocalipse.
Não.Também não é nenhuma das Helenas de Manoel Carlos... Poupem-nos! As Helenas dessas novelas nos deixam aterrorizadas! São certinhas demais, chatinhas demais, enchem o saquinho demais... Essas provocam acidentes até pulando amarelinha!

Essa Helena evita que os acidentes aconteçam, usando a lógica! Não é bárbaro !

Mas vamos ao que interessa. A História!

UM BATE PAPO COM HELENA NUM RESTAURANTE EM OLINDA, COM VISTA PARA O MAR

HERENICE – Nem conto ! Um rapaz foi pra balada numa cidade vizinha. Lá pelas tantas, decidiu voltar, pois trabalhava no outro dia...

HELENA – Pronto. Já começamos errado! Se o rapaz trabalhava no outro dia, não deveria ter ido a balada numa cidade vizinha. Voltaria cansado, pensando no pouco tempo que teria para dormir e acabaria cochilando na direção e PUM, PEI, PLOFT... Acidente!

HEBE - Mas foi exatamente isso que aconteceu menina! O carro capotou três vezes!

HELENA – Eu não disse! E aí? Morreu?

HERENICE – Nada! Saiu do carro que nem parecia. Só um arranhão.

RENATA – Quantos anos ele tinha?

HERENICE – Vinte e cinco anos!

RENATA – Está explicado! Juventude é tudo!

HEBE – O pior não foi isso!

RENATA – Tem mais?

HEBE – Tem. Prontamente ligaram para os pais que foram acudir.

HERENICE – Exatamente. Mas como notícia ruim corre... Os pais ligaram para os tios, que ligaram para a prima do menino!

HELENA – Já estou vendo que isso vai dar confusão! Pra que tanta gente nessa história? Isso vai dar em merda!

RENATA – Deixa ela continuar...

HERENICE – Pois a prima do menino, morava do lado da casa do primo do menino...

HEBE – Exatamente. Do irmão.

RENATA – Irmão do menino?

HEBE – Não. Da moça!

RENATA – Peraí. Quem sofreu o acidente foi o menino ou a moça?

HERENICE – Hebe, não complica! O acidente foi com o menino, que era primo da moça, que foi acionada pelos tios e chamou o irmão dela para ir com ela socorrer o menino que já estava sendo socorrido pelos tios.

HEBE – Exatamente. Os pais dele.

RENATA – Puta que pariu. Dele quem? Os pais do primo que foi acionado pela prima?

HERENICE – Não! Os pais do menino que sofreu o acidente.

HELENA – Já disse que tem gente demais nessa história. Isso vai dar em merda.

HERENICE – A moça, chamou o irmão que prontamente pegou o carro pra ir ao encontro do acidentado. A mãe da moça e do rapaz, também queria ir, mas eles não deixaram.

HEBE - Já esposa do rapaz não foi. Pois não viu necessidade e voltou a dormir.

HELENA – Moça sensata... Estavam pensando o que ? Que era uma reunião do congresso para discutir aumento de salário dos deputados, pra ter tanta gente?

HERENICE – Pois é! Não foi nem a mãe, nem a esposa...

HEBE – Aí minha filha, é que vem a pior parte! O menino também perdeu a direção no caminho e capotou com o carro. Capotou três vezes!

HELENA – Eu não disse que a merda ia cobrir.

HERENICE – Mas também não morreu não. Nenhum dos dois.

RENATA – Qual a idade dos dois?

HERENICE – Ele tem trinta e três e ela uns quarenta e um. Por que?

RENATA – Elementar. Com certeza devem ter ficado pior do que o menino de vinte e cinco. Idade é uma merda, minha filha! Foram ajudar e acabaram dando trabalho, é capaz do menino ter ido ajudar eles.

HEBE – Foi isso mesmo! O menino que tinha se acidentado primeiro, acabou socorrendo os dois.

HERENICE – Resultado: O rapaz está com torcicolo e a moça está com dor no corpo todo. Toda dura.

RENATA – Ainda bem que a mãe não foi, né? Sendo mais velha... O estrago podia ser bem pior. Porque idade é uma merda!

HELENA – Eu vou dizer uma coisa: Se pensassem como eu penso, isso não tinha acontecido.

HERENICE – Mas vê o que aconteceu: O rapaz que foi acudir e acabou sendo acudido, resolveu ligar pra esposa dele que tinha ficado em casa. E a conversa foi mais ou menos assim:

ELE – Oi amor!

ELA – Oi. E aí? Está todo mundo bem?

ELE – Está. Mas, eu nem cheguei no local do acidente.

ELA – Por que?

ELE – É que eu também capotei com o carro.

ELA – Deixa de brincadeira ! Uma coisa séria dessas e tu brincando.

ELE – Mas é verdade amor!

ELA – Olha, eu estou morrendo de sono e se você continuar com brincadeira eu vou desligar, viu...

ELE – Mas amor é verdade... Amor? Amor?... Desligou...

RENATA – Qual a idade dela?

HERENICE – Oxe, pra que tu queres saber a idade dela?

RENATA – Sei lá! Podia ser que ela não tivesse desligado, tivesse desmaiado, morrido ou coisa assim. Idade é uma merda! Qualquer emoção a mais e pronto. Pifa tudo!

HEBE – Ela é jovem menina!

RENATA – Ah, então desligou mesmo.


HELENA – Acho é pouco. Ele tinha nada que sair de casa pra acudir quem já tava sendo acudido.


HERENICE – O melhor foi quando ele chegou em casa. Todo enfaixado, com aquele colar no pescoço... A esposa dele pegou ar e disse foi desaforo. Por cima da queda o coice. Ainda disse: Que com ela isso não ia ter acontecido, pois ela não ia sair pra acudir quem já estava sendo acudido.

HELENA – Essa é das minhas. E como é o nome dela?

HEBE – Helena!


ISSO É QUE É COICIDÊNCIA!!!!!!!!!!!

OBS: ESSA HISTÓRIA É FICÇÃO. QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE É MERA CÓPIA.

CONTINUANDO A CONVERSA...

HERENICE ( Olhando a paisagem pelo varandão do restaurante em Olinda que tem uma linda vista para o mar ) – Renata, aquele navio ali não é o que faz cruzeiro para Fernando de Noronha?

RENATA – Aquilo é um navio? Ôxe,Sem óculos, eu pensei que fosse um prédio! Só não entendia porque estava se movendo...

(IDADE É UMA MERDA MESMO! )

10/15/2009

Tarantino e Brad Pit ( Uma dupla mais que perfeita )






Eu não resisto! Preciso contar que ontem fomos juntas assistir "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino, que deu a louca e convidou Brad Pit para estrelar o seu elenco. (Nunca imaginei Brad Pit trabalhando num filme de Tarantino), mas assistir um filme dirigido por Tarantino é sempre surpreendente. Além de ser é claro, um prazer! Não preciso dizer o motivo, creio eu, mas mesmo assim direi: Pela construção dos personagens, pelo tom irônico que é dado aos mais simples diálogos, pela trilha sempre maravilhosa, pelo frio que percorre a nossa espinha... Um filme de Tarantino sempre desperta fortes emoções. Diria mais: um filme de Tarantino nos desperta! É verdade! Desperta a nossa ira, o nosso senso de humor, as nossas picardias... Destilamos veneno nas nossas risadas nervosas, enebriadas de prazer, porque nos filmes de Tarantino, a vingança é possível! E ela não tarda, isso é o que é melhor! Claro que depois do filme até pedimos perdão pelos pensamentos malígnos que nos assolam, mas... aí já é tarde! Nós já pensamos, já torcemos, já nos contorcemos na cadeira e vibramos com o triste e amargurado fim dos vilões. De vez em quando fechamos os olhos, é verdade... mas deixamos os dedos entre abertos. Em "Bastardos Inglórios", não é diferente! O filme é maravilhoso apesar da violência, se é que não é maravilhoso justamente pela violência e pela forma.
Agora imaginem que o estilo Tarantino de ser, contou dessa vez com o estilo Brad Pit de ser e os dois arrasaram! Bota arrasaram nisso! Brad Pit está, perfeito no filme, onde interpreta um tenente do Estado do Tennessee que se junta a um grupo de soldados judeus americanos, com a proposta de eliminar soldados Nasistas. Ele está diferente de tudo que já interpretou, com um ar de sarcasmo estampado nos belos olhos verde azulados, que nos faz gostar e muito do que vemos. Um sotaque maravilhoso e uma dose perfeita de humor para quebrar o clima sempre pesado dos filmes desse cineasta maravilhoso. Para sermos justas, o elenco todo é um arraso.

Destaque para Christoph Waltz, que interpretou o papel do coronel Hanz Landa ( O vilão, entre tantos outros ) e para Mélaine Laurent, que interpreta a jovem judia Shosanna Dreyfus .

É pagar pra ver gente! Sem medo de se arrepender!

Sinópse:

Durante a Segunda Guerra, na França ocupada pelo exército alemão, a jovem Shosanna Dreyfus (Mélaine Laurent) testemunha a execução da família pelo coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz). Porém, ela consegue escapar e passa a viver sob a identidade de uma proprietária de cinema em Paris, enquanto aguarda o momento certo para se vingar. Ainda na Europa, o tenente Aldo Raine (Brad Pitt) organiza um grupo de soldados judeus para lutar contra os nazistas. Conhecido pelo inimigo como Os Bastardos , o grupo de Aldo recebe uma nova integrante, a atriz alemã e espiã disfarçada Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger), que tem a perigosa missão de chegar até os líderes do Terceiro Reich.

Gênero: Ação
Tempo: 153
Lançamento: 09 de Out, 2009
Classificação: 18 anos
Distribuidora: Universal Pictures

Estrelando:
Brad Pitt, Diane Kruger, Mélanie Laurent, Christoph Waltz, Daniel Brühl, Eli Roth, Samm Levine, Michael Fassbender, B.J. Novak, Til Schweiger.
Dirigido por:
Quentin Tarantino
Produzido por:
Lawrence Bender

10/02/2009

Encontro do dia 01/10/2009

O que é felicidade? Quem não quer essa resposta? Para alguns, algo impossível de alcançar, para outros algo quase palpável. Pois é. Há quem afirme, só esqueci o nome do autor: “A felicidade existe e está muito perto de NÓS”. Em pequenas atitudes, gestos... Pode estar num sorriso em troca de um sorvete, num abraço ou num beijo. As crianças são sábias quando conceituam, com uma simplicidade invejável. Para elas, num simples convívio numa tarde agradável com alguns amigos, numa partida de futebol, num delicioso sanduíche com uma porção de batatas fritas, pode estar implícita, ou explícita “A FELICIDADE”.Não sei de quem é essa frase, mas parece que é de um cara que estuda a felicidade há mais de duas décadas. O certo, é que ele conceitua a sensação de bem-estar: “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. Também não sei onde li isso, mas fala do que teimamos em não perceber no dia-a-dia: "a felicidade não é uma sensação eterna ou um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer. Estar feliz ou triste é um ir e vir". Ula lá!!!!!Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projetos...O fato é que passamos a julgar nossa felicidade não pela situação atual, mas pela perspectiva de melhorar de vida no futuro. Será que não vale a pena passar os olhos no que temos tão ao alcance das mãos. Parece simples? E quem disse que não é? Sabe aquele linda frase do saudoso Gonzaguinha (Essa eu sei que é de Gonzaguinha)que diz: “Eu fico com a pureza da resposta das crianças...” ? É isso! Simplicidade. Não precisamos de alguém que nos complete para sermos felizes. Não queremos o melhor sexo do mundo, temos consciência que todas as pessoas do mundo tem as suas limitações, suas manias, seus traumas, enfim, seus defeitos... Individualidade é algo extremamente sério e se não for respeitada, ou mesmo, se a própria pessoa abre mão dela, com certeza terá menos momentos felizes. Conviver com os nossos defeitos já é difícil, com os dos outros então... ufa! Dá cansaço!No entanto, não sabemos viver sozinhos no mundo... sentimo-nos infelizes, cabisbaixos... “ E a pergunta rola, e a cabeça agita...” ( Acho que li essa frase em alguma música... Ah! lembrei, Gonzaguinha de novo!)Pois é! Num bate papo informal de uma confraria de jovens amigas de infância, chegamos a seguinte conclusão: FELICIDADE É SENTIR-SE BEM”.Nunca pensei que fosse tão simples... Vivendo e aprendendo!Ah! Também concluímos que sexo é MUITO BOM e ajuda muito a quem quer ser feliz!Beijos e até o próximo encontro! Renata Phaelante ( Em parte)

Elas na ladeira

Elas na ladeira nada mais é do que um encontro de irmãs que estavam afastadas por mais de 10 anos e finalmente nas ladeiras da cidade alta de Olinda começa esse grande reencontro.


Regado de muita conversa, risada e comidas essas irmãs agora se encontram pelo menos uma vez por mês em algum restaurante ou barzinho da cidade, com a promessa de não mas perder contato.


Daí surgiu entre tantos outros planos o de criar essa página, que a cada encontro téra um resumo do ultimo encontro, algumas fotos e lógico uma crítica sobre o restaurante que servirá de ponto de encontro (por que toda mulher gosta de criticar ?)


Ainda em construção esperamos sua opinião para fazer dessa página não apenas um lugar pra guardar as lembranças mas também um lugar onde podemos rir, chorar, desabafar, criticar, sugerir lugares agradavéis na cidade, sugestão de bons livros, músicas e comida, enfim dar um tempinho para momentos de prazer, pois esses momentos é que traz felicidade.